terça-feira, 1 de março de 2011

Telas da Imaginação.

No último Domingo assistimos à 83ª cerimônia da entrega do Oscar, que premia, por excelência, os destaques cinematográficos do ano. O cinema é uma das diversas ferramentas utilizada por nós, para a expressão, ou seja, a manifestação natural do individuo seja ideias, pensamentos, sentimentos, n formas de pensarmos em algo e desejarmos a sua realização. Portanto, expressão é a materialização de nossos então pensamentos, é o libido carnal de vermos e ouvirmos aquilo que almejamos, de querer ser aquilo que sonhamos. Sonhos: essa é uma palavra forte para o cinema, em suma para a vida. Ao assistirmos um filme, compartilhamos de um mesmo sonho, compartilhamos um estado de êxtase, num estado ilusório de realização de nossos mais íntimos pensamento, já que a "expressividade é um dado de aproximação, raramente de exatidão". Todo esse processo vêm sendo desenvolvido a milênios, uma vez que o homem, conquistando a capacidade de pensar e articular suas opiniões, descobriu particularmente em desenhos, consignar seus feitos diários, propiciando o inicio da necessidade de expressão, a necessidade de respostas e o reconhecimento de igualdade, em condições naturais, em relação a outros animais, a biodiversidade em si. no qual não somos mais, nem menos, somos iguais. Assim, como tudo tende a evoluir ( menos nós que insistimos em crescer iguais a rabos de cavalo, para baixo), os diversos modos de expressão evoluíram, de rabisco rupestre até as telas do cinema, as telas da imaginação.
Mas ao terminarmos de assistir nossos ditos "sentimentos", saímos desse estado transitórios e entramos no estado real. O cinema é como nossa mente, esperamos impacientes na fila, pagamos certo preço para entrar nele, adentramos em corredores escuros, grandes cubos negros e no mais inesperado momento, no mais inusitado, eis que surge uma forte luz: o filme começou. Tomamos um banho divino de sensações, ali somos o que queremos, mas de certo modo não podemos ser, ali somos heróis, mocinhos, vilões, vemos refletir sobre nós o doce gosto da ilusão. Assim é nossa vida. Ah, aluados devaneios!
Como toda sessão de cinema tem um fim, nossos insanos desejos também somem, acordamos para o mundo em nossa volta, problema aqui, ali incêndios, lá enchentes... Bem vindo a realidade, mundo cruel, regida por leis naturais, onde lutamos ou morremos, e por mais que a escolha seja lutar, no final sempre morremos. Crueldade, desigualdade, destino? Não, isso é o mundo das ideias, de expressões, um mundo regido pelo milagre da renovação, onde nada nasce e muito menos morre, tudo se renova, no qual temos oportunidade de moldar, onde podemos materializar, segundo nossa expressões, segundo nossa lucidez.
Toda essa perda de razão, do certo ou errado, do sim ou não, do real ou imaginário, tem uma finalidade: mostrarmos para o mundo que existimos, mostrar que ocupamos espaço no universo. Essa é uma das finalidades do meu blog, me expressar para as pessoas, mostrar que existo. Oi, estou aqui! eu existo. E você leitor, você mesmo, existe, é real? Se sim, mostre para o mundo, materialize-se para que todos possam te ver, mostre-se!

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