segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E elas tomam o poder.

Nos últimos anos foi crescente o contingente de mulheres que desempenharam papel importante na sociedade, muitas delas responsáveis por rumos que marcaram significativamente a sociedade moderna. Tempos da imortal heroína Joana d'Arc, combatente francesa, condenada a morte por heresia; Maria Quitéria (Joana d'Arc brasileira) que disfarçará-se de homem para alistar-se no exército; Indira Gandhi, Primeira Ministra da Índia, brilhante pensadora política e estrategista, até ser assassinada. Dentre estes e outros grandes exemplos que poderíamos citar, nenhuma se destaca atualmente como Dilma Rousseff, Primeira Presidente brasileira.
Dilma Rousseff pode ser vista como a consolidação definitiva no Brasil do novo papel assumido pela mulher contemporânea; foi o tempo em que a mulher só servirá para procriação e servidão à seus maridos. Mulher hoje tem o mesmo tom de voz que o homem -sem falar quando não mandam.
A chegada de Dilma no poder traz consigo votos de profundas mudanças na forma de governar um pais regido por homens; a esperança depositada em Dilma é que ela governe com pulsos firmes de uma estadista e a sensibilidade e de uma mulher. A partir de hoje conheceremos a verdadeira Dilma Rousseff: nada melhor que dar poder nas mãos de um ser-humano para vermos realmente sua face. Não venho aqui afirmar que todo esse tempo Dilma veio agindo descaradamente da falsidade para chegar ao poder, venho sim afirmar categoricamente que Dilma, acima de tudo é um ser-humano, como qualquer um, dotado de ideologias, erros e acertos.
Dilma é por si mesma a representação do desejo brasileiro, a sede por mudança, um basta à fadiga monótona que assola por tantas décadas nosso país. Em suma, Dilma é o desejo de renovação.
Pena que o brasileiro é um povo efêmero, logo logo todo esse sonho irá se apagar. Apagará sim um sonho, mas não as consequências de nossos atos. O que resta a nós?a conhecida e boa velha esperança. Afinal: "o que fazemos em vida, ecoará pela eternidade".

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