terça-feira, 12 de junho de 2012

A Catarse da Alma.

Sabemos que o homem alimenta de forma incansável seu espírito questionador das coisas. Assim, busca em todas as variantes do conhecimento que dispõem, chegar a uma resposta convincente para denominei a Catarse da Alma, que em outras palavras seria a purificação ou a própria libertação do ser: o amor.
Um cientista vê o amor como uma série de reações quimicas: os feromônios que envolve o cheiro das pessoas, neurotransmissores que encharcam nosso organismo de dopamina, entre outros. Já um poeta vê no amor uma fonte inesgotável para sua arte. Ainda a matemática, quem diria, busca uma forma de isolar essa incógnita. Mas como isola-la sem mesmo uma equação para tal? 
O Banquete, diálogo platônico, particularmente para mim, um dos mais cativantes, não teria como protagonista principal outro senão o amor. Nessa série de discursos, Aristófanes explana sua visão de amor,dizendo que no inicio havia três gêneros de seres humanos, duplos em si mesmos: o gênero homem mulher ao qual chamou de andrógino e aos pares homossexuais, homem homem e mulher mulher. Estes tinhas quatro mãos e pernas, duas cabeças e tudo mais que se poderia supor; eram seres completos em si. Certo dia voltaram-se contra os deuses, queriam desfrutar das mesmas regalias. Começaram, então, a escalar o Olimpo. Zeus, para conter esse ato insolente cortou todos esses seres em dois e pediu para que Apolo voltasse sua face para o lado do golpe, que tem como marca o umbigo, afim de que contemplasse o poder de Zeus e não viesse mais a praticar ato de revelia. E desde então buscamos através do amor encontrar a outra metade que nos corresponde. Outro exemplo que poderia citar onde o amor é seu embrião é o Taj Mahal, que dizem reter em suas paredes ou até mesmo de exalar exalar de seus jardins o real significado de amor.
Quão vasto é o campo de pesquisa tendo como tema o amor. Assunto tão sedutor, tão mais apropriado para o Dia dos Namorados. Este é um tipo de texto do qual não se tem conclusão. E eu, caros, não ousaria em definir o que é amor. Procurar de forma incessante o amor retarda a sua própria descoberta. Quem sabe, deixá-lo vir até nós, nos revele a real catarse. E que essa caminhada seja "eterna enquanto dure".
Vale lembrar: amor vai além de amarrar uma pessoa a outra. Cuidado, isso é macumba! Que fique a reflexão.

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